09 de abril de 2025 às 17:36 - Atualizado às 17:46
Posto de recarga. Foto: Divulgação/Freepik
O Brasil possui apenas 2.000 postos de recarga para veículos elétricos, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Enquanto países como Noruega e China avançam rapidamente, a infraestrutura brasileira ainda é incipiente. Para Carlos Eduardo Pires , especialista em mobilidade urbana da USP, a falta de posturas é o principal obstáculo:
“Sem uma rede confiável, o consumidor hesita em adotar veículos elétricos, mesmo considerando seus benefícios ambientais”.
Parcerias entre montadoras e setor energético
Grandes empresas estão assumindo protagonismo. A Volkswagen , em parceria com a Enel X , instalou 50 estações de recarga rápida nas rodovias de São Paulo e Rio de Janeiro. Já a BYD , líder global em veículos elétricos, fechou acordo com a BR Distribuidora para integrar postos em estações de combustível até 2026.
“Queremos replicar no Brasil o modelo bem-sucedido da China, onde a recarga é tão ível quanto abastecer um carro a gasolina”, afirma Tyler Li , diretor da BYD no país.
Tecnologia como aliada
As startups brasileiras também estão inovando. A Eletroposto desenvolveu um sistema de recarga solar que utiliza baterias reutilizadas de carros antigos, reduzindo custos em 30%. Já a MoveEdu criou um aplicativo que mostra vagas em tempo real e permite reservas.
“A tecnologia pode democratizar o o à recarga sem depender apenas de investimentos públicos”, explica Ana Beatriz Souza , CEO da startup.
Papel do governo e entraves burocráticos
O Plano Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) prevê 10 mil postos até 2030 , com incentivos fiscais para empresas. Porém, há burocracia para licenciamento ainda atrasa projetos. Mariana Rocha , consultora da McKinsey, alerta:
“Levar seis meses para obter licenças inviabiliza projetos. Precisamos de regulamentação ágil para acompanhar a demanda”.
Futuro: integração com energias renováveis
Para Luiz Fernando Garcia , engenheiro da Tesla no Brasil, o próximo o é vincular posições a fontes renováveis:
“Estações com painéis solares e armazenamento em baterias podem voltar a rede autossustentável, custos e pressão na matriz elétrica”.
A Auren Energia já testa estações de recarga ultrarrápida (15 minutos adaptadas) no Nordeste, usando tecnologia europeia ao clima local.
Com avanços em tecnologia, parcerias e políticas públicas, o Brasil busca superar cruzamentos históricos e tornar a mobilidade elétrica uma realidade ível e eficiente.
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