Presidente da Alepe, Álvaro Porto, e o ex-deputado Eduardo Porto. Foto: Montagem Portal/Divulgação/Alepe/Reprodução
Em busca de, mais uma vez, se afastar das investigações que têm como foco o seu irmão, o ex-deputado Eduardo Porto, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Alvaro Porto, se negou novamente, nesta segunda-feira (9), a comentar o assunto em entrevista ao Diario de Pernambuco.
Após conduzir a reunião com os professores da rede estadual de ensino para defender a votação do reajuste salarial da categoria, Álvaro foi procurado pelo Diario para falar sobre o assunto e respondeu: “Acho que vocês têm que procurar Eduardo Porto, isso não me diz respeito. Ele tem o F dele, eu tenho o meu. E não estou autorizado a falar sobre isso”, comentou, negando vínculo com as atividades do irmão.
O ex-deputado estadual Eduardo Porto é um dos investigados na Operação Firenze, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira, 5 de junho, para apurar um suposto esquema milionário de fraudes em licitações públicas e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, o grupo suspeito teria desviado R$ 881,9 milhões, no período entre 2021 e 2024, a partir de contratos com órgãos municipais e estaduais para terceirização de mão de obra. A investigação da Operação Firenze corre sob sigilo e o total de alvos não foi informado.
O Diario de Pernambuco apurou que Eduardo Porto é suspeito de fazer parte de um dos núcleos investigados por suposta ligação com as empresas favorecidas. Já um segundo núcleo seria liderado por outro político de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
Mandado
A Operação Firenze mobilizou 95 policiais federais e seis auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, os agentes cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em Timbaúba, na Mata Norte, e Jaboatão. Também houve ações em São Paulo.
Um dos locais vasculhados foi uma casa em Alphaville, Pernambuco, condomínio de luxo, na BR-232, no Grande Recife, cujo endereço é atribuído a Eduardo Porto. Os agentes estiveram no local por volta das 6h de quinta-feira (5).
Da redação do Portal com informações do Diario de Pernambuco
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O ex-ministro do Turismo é acusado de tentar obter um aporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sair do Brasil.
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