Lula beijando a cabeça de Marina Silva. Foto: Reprodução/Internet
A Amazônia voltou a enfrentar números alarmantes de queimadas em 2024, reacendendo discussões sobre a gestão ambiental do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o trabalho da ministra Marina Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o bioma registrou 140.328 focos de incêndio ao longo de 2024, o maior índice desde 2007, quando Marina também ocupava o comando da pasta no segundo mandato de Lula.
A comparação histórica coloca 2024 como um dos anos mais críticos para a Amazônia neste século. O recorde absoluto de queimadas, entretanto, foi registrado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula, com 218.637 focos de incêndio. Marina Silva também era ministra do Meio Ambiente neste tempo.
Vale ressaltar que os cinco maiores picos de queimadas nas últimas duas décadas ocorreram sob a gestão de Marina: 2004, 2005, 2006, 2007 e 2024.
Ela esteve à frente do ministério de 2003 a maio de 2008, quando cedeu o seu lugar a Carlos Minc (2008-2010). Marina retornou em janeiro de 2023, quando Lula voltou a presidência.
A Polícia Federal (PF) aponta que há indícios de que parte dos incêndios florestais no país pode ter ocorrido por meio de ações coordenadas.
A hipótese de ação humana em parte das queimadas que assolam o país também já foi levantada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que determinou medidas para o enfrentamento aos incêndios na Amazônia e no Pantanal.
O uso do fogo para práticas agrícolas no Pantanal e na maior parte da Amazônia está proibido e é crime, com pena de dois a quatro anos de prisão.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, associados a essa prática, os incêndios florestais no Brasil e em outros países da América do Sul são intensificados pela mudança do clima, que causa estiagens prolongadas em biomas como o Pantanal e Amazônia. Em 2024, 58% do território nacional são afetados pela seca. Em cerca de um terço do país, o cenário é de seca severa.
Além das consequências para o meio ambiente, o grande volume de queimadas no país tem pressionado o sistema de saúde e causa preocupação, principalmente envolvendo idosos e crianças com problemas respiratórios. Por causa dos incêndios, cidades em diversas partes do país foram atingidas por nuvens de fumaça, o que prejudica a qualidade do ar.
As orientações para a população nessas regiões são evitar, ao máximo, a exposição ao ar livre e a prática de atividades físicas.
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