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Boris Casoy critica R$ 3,5 bi em publicidade do governo Lula e aponta possível uso político

O Jornalista vê estratégia de favorecimento da mídia e uso indevido de verbas públicas em meio à queda de popularidade do governo federal

Portal de Prefeitura

08 de junho de 2025 às 09:06   - Atualizado às 10:08

 Jornalista Boris Casoy e Lula

Jornalista Boris Casoy e Lula Foto Montagem/Portal de Prefeitura

O jornalista Boris Casoy, conhecido por sua trajetória crítica e independente, levantou sérias preocupações sobre os gastos do Palácio do Planalto com a publicidade do governo Lula. Em comentário recente, Casoy classificou como “uma vergonha com o dinheiro dos impostos” a previsão de até R$ 3,5 bilhões destinados à comunicação institucional do governo federal em 2025.

“O objetivo real dessa publicidade não é apenas informar o cidadão, mas colocar propaganda com sentido político em jornais, rádios, televisões, internet — onde for possível”, afirmou Casoy. Segundo ele, a estratégia não apenas busca promover a imagem do presidente Lula, mas também garantir espaço favorável na cobertura da mídia, especialmente em tempos de crise do setor jornalístico.

A publicidade do governo Lula, de acordo com dados divulgados por veículos como Folha de S.Paulo e O Globo, envolve contratos com estatais e órgãos federais como o Banco do Brasil (R$ 750 milhões), a Caixa Econômica Federal (R$ 468 milhões), os Correios (R$ 380 milhões) e a própria Secretaria de Comunicação Social (Secom), que coordena as campanhas (R$ 562 milhões).

Para críticos como Casoy, esses valores expressivos funcionam como instrumento de pressão indireta sobre a imprensa.

“Uma emissora de rádio ou televisão menos independente acaba se rendendo, seduzida pela publicidade do governo federal. E o governo, de alguma maneira, espera que o noticiário lhe seja favorável”, concluiu.

Embora o governo defenda que a publicidade do governo Lula é necessária para informar a população sobre programas sociais e ações públicas — como o “Pé-de-Meia” do Ministério da Educação ou campanhas de vacinação —, opositores apontam que a destinação de recursos em ano pré-eleitoral pode ultraar os limites éticos da comunicação pública.

Organizações de controle social e parlamentares da oposição já pedem maior transparência e fiscalização sobre os contratos e a aplicação dessas verbas. Em tempos de contenção orçamentária e demandas sociais urgentes, a escolha de investir bilhões em publicidade abre um debate essencial sobre as prioridades do Estado.

Enquanto isso, a sociedade observa com atenção. A discussão em torno da publicidade do governo Lula não é apenas sobre comunicação — é também sobre responsabilidade fiscal, ética política e independência da imprensa.

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