Carla Zambelli. Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que pretende se apresentar às autoridades da Itália, país para onde viajou após ser condenada por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo ela, o objetivo é evitar que seja considerada foragida da Justiça.
Zambelli declarou que deseja se regularizar no país e demonstrar que não está afrontando as autoridades italianas. Ela disse que precisa se apresentar às autoridades para informar de que está no país.
A parlamentar também afirmou que está buscando proteção na Itália por considerar que está sendo vítima de “perseguição política”.
A Polícia Federal confirmou que Zambelli atravessou a fronteira com a Argentina, seguiu para os Estados Unidos e, em seguida, viajou para a Itália.
Ela desembarcou em Roma na manhã de quinta-feira (5), antes de seu nome ser incluído na lista de difusão vermelha da Interpol — alerta internacional usado para localização e prisão de procurados pela Justiça.
Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve nesta sexta-feira, 6 de junho, a condenação de Carla Zambelli e do hacker Walter Delgatti, o Vermelho, pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino votaram no plenário virtual para rejeitar recursos das defesas contra as condenações e as penas. Em uma hora de julgamento, todos os votos já haviam sido registrados.
A sentença prevê uma pena de 10 anos de reclusão, em regime inicial fechado, para a deputada e de 8 anos de 3 meses de reclusão para Delgatti, além do pagamento solidário de uma indenização de R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos.
Também foram estabelecidas multas individuais de cerca de R$ 2,1 milhão para a deputada e de aproximadamente R$ 520 mil para o hacker. Os valores exatos ainda serão calculados no processo.
Os advogados da deputada argumentam que houve cerceamento de defesa no processo e pedem a absolvição ou a redução da pena.
Já a defesa do hacker pede o abatimento do tempo em que ele ficou preso preventivamente e um novo cálculo da pena.
Dias após ter sido condenada, a deputada deixou o Brasil, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a decretar sua prisão preventiva e pedir a inclusão dela na lista de difusão vermelha da Interpol para a extradição. O nome já consta no rol de foragidos internacionais e, a partir de agora, ela pode ser presa.
O ataque aos sistemas do CNJ aconteceu em janeiro de 2023. Foi emitido um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
"Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L", dizia o documento fake.
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