Deputado João Paulo critica atuação da Prefeitura do Recife. Fotos: Divulgação / Câmara dos Deputados
Nesta terça-feira, 18 de março, o deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), criticou duramente a privatização de quatro parques da capital pernambucana. Segundo ele, a medida representa "exclusão, cobrança e menos espaço público para a população".
A Prefeitura do Recife concedeu os parques da Jaqueira, Santana, Apipucos e Dona Lindu à empresa Viva Parques, por um período de 30 anos. De acordo com João Paulo, o valor do contrato é de R$ 338 mil, o que equivale a menos de 1% do que a cidade investe em pavimentação asfáltica.
O deputado argumentou que a promessa de modernização pode resultar em restrições ao uso dos espaços públicos.
“O público vira mercadoria. Em São Paulo, parques privatizados ficaram mais arrumados, mas também mais caros e menos íveis. Recife vai repetir esse erro? Enquanto restringem o o ao lazer e ao esporte, o povo relembra a Academia da Cidade, que ampliou o o popular aos exercícios físicos e ocupou os espaços públicos da cidade, melhorando a qualidade de vida da população. A cidade não está à venda. E sem ela, não há vida digna possível”, escreveu João Paulo.
João Paulo é reconhecido como um dos prefeitos mais bem avaliados da história do Recife. Quando deixou a istração municipal, contava com uma aprovação de 88%. Seu governo ficou marcado pela implementação de políticas voltadas para as periferias e morros da cidade, onde as chuvas frequentemente provocam deslizamentos fatais.
Eleito em 2000, João Paulo foi o primeiro prefeito do Recife pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Quatro anos depois, conseguiu a reeleição, consolidando sua liderança política na capital pernambucana.
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O parlamentar é filho de Gilson Machado, preso nesta sexta-feira (13), em Recife, após ação da Polícia Federal. Ele é acusado de tentar ajudar Mauro Cid a fugir do Brasil.
Apesar do vínculo político direto e da longa parceria entre os dois, o ex-presidente não demonstrou publicamente qualquer solidariedade ao seu ex-ministro.
O ex-ministro chegou a mover uma ação judicial contra a parlamentar, em 2024, após ela ter criticado sua atuação política e sua possível ligação com grupos extremistas.
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