Eduardo Oinegue critica Wolney Queiroz Foto Montagem/Portal de Prefeitura
O jornalista e âncora do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, expressou críticas contundentes ao ministro da Previdência, Wolney Queiroz, em relação à gestão do escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Oinegue destacou a ineficiência do governo em lidar com o problema, que remonta a 2019, e enfatizou a responsabilidade dos atuais gestores em resolver a situação.
Em suas declarações, Oinegue afirmou: "É patético ver esse ministro da Previdência batendo boca para dizer que a roubadeira no INSS não começou agora. Todo mundo sabe que a fraude acontecia em governos anteriores. Mas isso não pode ser desculpa para um trabalho porco." Ele comparou a postura do ministro à de um policial que justifica a inação com o argumento de que o crime já ocorria antes de sua atuação.
O escândalo em questão, conhecido como "Farra do INSS" ou "Aposentão", envolveu descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas, resultando em um desvio estimado de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A operação "Sem Desconto", deflagrada em abril de 2025, revelou que o esquema se expandiu significativamente durante a gestão de Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência, que itiu ter sido alertado sobre as irregularidades, mas não tomou providências efetivas.
Após a demissão de Lupi em maio de 2025, Wolney Queiroz assumiu o ministério com a responsabilidade de solucionar o problema. No entanto, Oinegue questiona a eficácia das ações do novo ministro, sugerindo que a falta de medidas concretas contribui para a perpetuação das fraudes.
A crítica de Oinegue reflete uma preocupação mais ampla com a gestão pública e a necessidade de ações decisivas para combater a corrupção e proteger os direitos dos cidadãos. A situação exige uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades competentes para restaurar a confiança da população nas instituições responsáveis pela previdência social.
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira, 2 de junho, que a Justiça Federal em Brasília determinou o bloqueio de R$ 23,8 milhões em bens de investigados pela fraude em descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o órgão, os valores serão usados para o ressarcimento das vítimas.
A indisponibilidade de bens e ativos financeiros foi determinada pela juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, e envolve os bens e ativos financeiros de duas empresas e os respectivos sócios.
No mês ado, a AGU pediu o bloqueio de R$ 2,5 bilhões de 12 entidades associativas e 60 dirigentes. Por determinação da juíza, o caso foi fatiado em 15 ações para facilitar a análise dos pedidos.
As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.
As ações judiciais fazem parte do trabalho do grupo especial montado pela AGU para buscar a recuperação do dinheiro descontado irregularmente dos aposentados.
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Ele foi levado primeiro para o IML, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, para a realização do exame de corpo de delito, e em seguida seguirá para o presídio.
O parlamentar é filho de Gilson Machado, preso nesta sexta-feira (13), em Recife, após ação da Polícia Federal. Ele é acusado de tentar ajudar Mauro Cid a fugir do Brasil.
Apesar do vínculo político direto e da longa parceria entre os dois, o ex-presidente não demonstrou publicamente qualquer solidariedade ao seu ex-ministro.
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