Senador Humberto Costa e o ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Senador Humberto Costa: Alessandro Dantas /Bolsonaro: Fabio Rodrigues-Pozzebom
Nesta terça-feira, 10 de junho, o ex-presidente Jair Bolsonaro prestará depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Corte retoma os interrogatórios nesta quarta-feira com a oitiva do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier. Na sequência, também serão ouvidos o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general Augusto Heleno e, por fim, o próprio Bolsonaro.
A audiência está prevista para encerrar às 20h.
Em meio às movimentações em Brasília relacionadas ao caso, diversos políticos têm se manifestado nas redes sociais. Entre eles, o senador pernambucano Humberto Costa (PT), que atualmente preside interinamente o Partido dos Trabalhadores, utilizou seu perfil na rede X (antigo Twitter) para comentar o assunto.
Em uma postagem com imagem, Humberto chamou Bolsonaro de "inelegível" e "líder da organização criminosa golpista".
“Inelegível, líder da organização criminosa golpista senta no banco dos réus às 14h30, cara a cara com Alexandre de Moraes”, dizia a mensagem publicada na imagem.
Na legenda, o senador escreveu:
“Jair Bolsonaro vai ter que encarar a Justiça. Ele é o próximo a ser interrogado dentro do núcleo central da trama golpista. O genocida inelegível senta no banco dos réus, cara a cara com Moraes, às 14h30.”
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da defesa de Mauro Cid para que o tenente-coronel fosse dispensado dos próximos interrogatórios dos réus que integram o "núcleo crucial" da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A defesa do tenente-coronel solicitou a dispensa alegando que, após prestar depoimento nesta segunda-feira, 9, Cid "não tem nada a acrescentar ou esclarecer ao juízo".
Moraes entendeu que a presença de Cid nas próximas audiências será importante para o direito à ampla defesa do tenente-coronel "O direito do acusado em manifestar-se livremente e em ser ouvido no momento processual adequado é intrínseco à natureza do julgamento", afirmou o ministro na decisão.
O relator relembrou que, durante o depoimento, o réu pode recorrer ao direito ao silêncio, mas não, simplesmente, deixar de comparecer à audiência. "Não é o réu que decidirá como será tomado seu depoimento, ou ainda, prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais ou processuais".
Cid assinou um acordo de colaboração com a Justiça, a delação premiada, e foi o primeiro réu do "núcleo crucial" do golpe a depor. Nas próximas audiências, o tenente-coronel poderá, por meio de seu advogado, fazer perguntas aos próximos réus a serem interrogados.
O Supremo retoma os interrogatórios na manhã desta quarta-feira, 10, com a oitiva de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Na sequência, serão ouvidos Anderson Torres, Augusto Heleno e o ex-presidente Jair Bolsonaro. A audiência será encerrada às 20h
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A contou com a participação da vice-governadora Priscila Krause e ocorreu logo após a cerimônia em homenagem ao bicentenário da PMPE.
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