Senador Humberto Costa. Foto: Portal de Prefeitura
O senador Humberto Costa (PT) afirmou, na segunda-feira, 12 de maio, que o apoio do Partido dos Trabalhadores à reeleição Raquel Lyra (PSD) ou à candidatura de João Campos (PSB) ao governo estadual em 2026 dependerá da conjuntura política nacional.
A declaração ocorreu durante entrevista exclusiva ao Diario de Pernambuco e ao Blog Dantas Barreto, na sede do jornal, no Recife.
Durante a conversa, Humberto afirmou que o PT só discutirá alianças em Pernambuco depois que o quadro nacional estiver mais claro. Segundo ele, a legenda não poderá tomar decisões isoladas nos estados.
O senador destacou que qualquer candidatura que receba apoio do partido precisará estar alinhada com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"A gente não vai poder tomar essa decisão sem um contexto nacional. A primeira coisa que é relevante é que esses candidatos estejam com a candidatura de Lula. Para a gente, isso é quase uma condição sem a qual não se faz um entendimento", disse o petista.
Humberto também analisou o cenário político local para a disputa estadual de 2026. Na visão dele, o pleito deverá se concentrar nos nomes do atual prefeito do Recife, João Campos, e o da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.
"Não acredito em uma terceira via. Acho que os dois nomes mesmo são os de João e Raquel", avaliou o senador.
O parlamentar também não descartou a possibilidade de o PT integrar oficialmente a base da governadora Raquel Lyra.
Humberto ressaltou que, até o momento, essa sinalização não ocorreu e que, por isso, o partido segue em posição de independência em relação ao Palácio do Campo das Princesas.
O senador falou ainda sobre o papel do PT nas gestões estadual e municipal. Ele defendeu que o partido precisa manter a coerência em suas alianças e não pode apoiar candidatos que estejam em desacordo com as diretrizes do projeto nacional de Lula.
“Quando você montar o jogo, souber quais são todas as peças, vai começar a discutir com os partidos nacionalmente”, pontuou.
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Ele foi levado primeiro para o IML, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, para a realização do exame de corpo de delito, e em seguida seguirá para o presídio.
O parlamentar é filho de Gilson Machado, preso nesta sexta-feira (13), em Recife, após ação da Polícia Federal. Ele é acusado de tentar ajudar Mauro Cid a fugir do Brasil.
Apesar do vínculo político direto e da longa parceria entre os dois, o ex-presidente não demonstrou publicamente qualquer solidariedade ao seu ex-ministro.
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