Bandeiras de Israel e Irã em uma guerra militar Foto Montagem/Portal de Prefeitura
O confronto entre Israel e Irã, que já dura décadas, entrou em uma nova e tensa fase nesta quinta-feira (12). As Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques aéreos contra alvos estratégicos em território iraniano, incluindo a capital, Teerã. A ação marca uma escalada nas tensões entre dois dos países mais militarizados do Oriente Médio.
Segundo o ranking do Global Firepower, ambos figuram entre as 20 maiores potências militares do mundo, com Israel ocupando a 15ª posição e o Irã, a 16ª. Apesar da proximidade no ranking, os dois países apresentam capacidades diferentes, com pontos fortes e vulnerabilidades distintas.
Israel conta com uma das forças armadas mais avançadas tecnologicamente da região, conforme dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS). Seu poder aéreo inclui cerca de 340 caças, com destaque para os modelos F-35, F-16 e F-15, todos fornecidos pelos Estados Unidos. No campo da defesa, o país mantém sistemas considerados de última geração:
Domo de Ferro, para interceptação de foguetes de curto alcance;
Seta, voltado para mísseis de longo alcance;
Viga de Ferro, uma camada adicional de proteção contra ameaças aéreas.
Israel também é um dos poucos países do mundo com armamento nuclear, estimando-se que possua cerca de 90 ogivas.
Já o Irã possui o segundo maior efetivo militar do Oriente Médio, com aproximadamente 610 mil soldados ativos, além de 220 mil paramilitares e 350 mil reservistas. Seu orçamento de defesa chegou a US$ 44 bilhões em 2022, mais que o dobro do israelense.
A frota aérea iraniana, com 273 caças, é numericamente robusta, mas formada em sua maioria por modelos antigos, muitos de origem soviética. Para compensar essa defasagem tecnológica, o país tem investido fortemente em drones de ataque. Modelos como o Shahed-136 e o Mohajer-10 vêm sendo utilizados em múltiplos conflitos na região, consolidando o Irã como uma força crescente nesse tipo de armamento.
Outro ponto forte é o seu arsenal terrestre: o Irã detém uma vantagem expressiva sobre Israel em veículos de artilharia e lançadores de mísseis, com uma proporção estimada de 13 para 1.
Com capacidades militares complementares e ambições estratégicas conflitantes, Israel e Irã seguem em rota de colisão. A nova ofensiva aérea pode ter desdobramentos imprevisíveis em uma das regiões mais voláteis do mundo.
Da redação do Portal com informações do site Metrópoles
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu manter a ofensiva por "quantos dias forem necessários" para destruir o programa nuclear iraniano.
A reunião foi acompanhada pela prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba mãe de Kaio e por Dário Novaes Ferraz, pai do secretário.
O prefeito de Petrolina, Simão Durando, também esteve ao lado da governadora Raquel Lyra na abertura do evento.
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