Emmanuel Macron e Lula em Paris. Foto: Ricardo Stuckert/ PR
A Justiça Federal determinou que o governo federal se manifeste sobre a contratação da cantora Roberta Sá, no valor de R$ 168 mil, para uma apresentação durante o jantar oferecido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo presidente francês Emmanuel Macron, em Paris. A informação é do Portal Metrópoles.
A decisão foi proferida pelo juiz Gabriel Zago de Paiva, da 16ª Vara do Distrito Federal, em resposta a uma ação popular movida pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE).
“Faz-se necessário melhor esclarecimento dos fatos para a formação do convencimento deste juízo. Dessa forma, postergo a análise do pedido de tutela de urgência para após a realização do contraditório mínimo”, afirmou o magistrado.
Na ação, Fernandes pede que a União se abstenha de efetuar qualquer pagamento relacionado ao contrato e que o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizem auditoria sobre a contratação.
“É inaceitável que, enquanto milhões de brasileiros enfrentem dificuldades, o governo Lula gaste R$ 168 mil do dinheiro público para bancar show em jantar de gala em Paris. Essa farra com recursos públicos precisa ser explicada à sociedade”, declarou o parlamentar.
Durante visita oficial à França, o presidente Lula anunciou que o país garantiu o compromisso de investimento de US$ 100 bilhões por parte dos 15 maiores investidores ses que já atuam no Brasil.
Os aportes estão previstos para os próximos cinco anos e, segundo o presidente, representam um avanço nas relações econômicas bilaterais.
Em discurso, Lula relembrou uma experiência de seu primeiro mandato, quando o então ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, promoveu uma feira de calçados brasileiros no Oriente Médio ao custo de US$ 500 mil.
De acordo com o presidente, o evento resultou em US$ 50 milhões em negócios, mas a repercussão negativa focou apenas nos custos da ação.
“Ninguém falou que a gente tinha ganho 50 milhões de dólares”, afirmou.
O presidente comparou as críticas de viagens adas com as atuais.
“De vez em quando, as pessoas perguntam quanto que a gente está gastando para fazer essa viagem. Eu não sei quanto que eu estou gastando, porque eu não cuido disso, mas eu sei quanto que eu estou levando de volta para o Brasil”, disse.
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O documento contém a cópia da decisão que condenou a parlamentar, os artigos do Código Penal que fundamentaram a condenação da deputada.
O servidor foi executado a tiros, em setembro de 2016, quando foi emboscado quando se dirigia para uma aula de tiro.
O influencer bolsonarista é suspeito de ter colaborado e planejado a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
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