A ação ocorre em meio à mobilização do Ministério da Saúde para ampliar a cobertura vacinal contra hepatites virais.

Gabriel Alves

03 de maio de 2025 às 10:09 - Atualizado às 10:09

Ministro de Lula e Lady Gaga. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura

Na véspera do aguardado show da cantora Lady Gaga no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou, na sexta-feira, 2 de maio, um vídeo nas redes sociais para reforçar a importância da vacinação contra a hepatite A. Em tom descontraído, o conteúdo divulgado no perfil do ministro na rede social X combina mensagens de prevenção com trechos de videoclipes da artista norte-americana. (veja vídeo abaixo)

A ação ocorre em meio à mobilização do Ministério da Saúde para ampliar a cobertura vacinal contra hepatites virais, especialmente entre o público infantil. Padilha aproveitou o destaque da presença de Lady Gaga no Brasil para chamar a atenção de pais e responsáveis sobre o calendário vacinal das crianças.

De acordo com a pasta, a vacina contra a hepatite A é considerada altamente eficaz e segura. Ela faz parte do calendário nacional de imunização e deve ser aplicada em dose única, preferencialmente aos 15 meses de idade. No entanto, pode ser istrada a partir dos 12 meses até antes de completar 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).

O ministério também informou que a vacinação pode ser feita mesmo durante a gestação ou lactação, já que essas condições não constituem contraindicação para o imunizante. Para pessoas acima de 1 ano que tenham indicação clínica específica, a vacina está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), em esquema de duas doses, com intervalo mínimo de seis meses entre elas.

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Além disso, a vacina está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), no esquema de 2 doses – com intervalo mínimo de 6 meses – para pessoas acima de 1 ano de idade com as seguintes condições:

Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive infecção crônica pelo HBV e/ou pelo HCV;
Portadores crônicos do VHB;
Coagulopatias;
Pessoas vivendo com HIV ou aids;
Imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
Doenças de depósito;
Fibrose cística (mucoviscidose);
Trissomias;
Candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
Transplantados de órgão sólido (TOS);
Transplante de células-tronco hematopoiéticas (THCT);
Doadores de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), cadastrados em programas de transplantes;
Hemoglobinopatias;
Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas.