Nikolas Ferreira e Fernando Haddad. Fotos: Agência Brasil
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu com ironia à fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o número de visualizações de um vídeo em que o parlamentar critica normas de fiscalização propostas pelo governo federal.
A publicação de Nikolas, que aborda supostas intenções do Executivo em “taxar o Pix”, ultraou a marca de 333 milhões de visualizações no Instagram, fato que gerou comentários do ministro durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira, 11 de junho.
Haddad contestou os dados apresentados pelo deputado, afirmando que não existem 300 milhões de pessoas que falem português no mundo.
O ministro também se referiu ao vídeo como resultado de uma “fake news” patrocinada por grandes plataformas digitais. “Não tem 300 milhões de falantes de português no mundo”, questionou Haddad em meio à sessão.
Nikolas não deixou ar a crítica. Nas redes sociais, o parlamentar mineiro ironizou a declaração do titular da Fazenda e comparou o caso com o sucesso da música infantil “Baby Shark”.
“Como Baby Shark pode ter 15 bilhões de visualizações se só temos 8 bilhões de pessoas no mundo?”, escreveu ele em publicação no Instagram. A provocação teve como objetivo mostrar que o número de visualizações não depende do total de usuários únicos, mas sim da quantidade de vezes que o conteúdo é reproduzido, algo confirmado pela própria plataforma.
Haddad disse que "sofre bastante" no cargo, mas encontra "alegrias" ao pensar em soluções estruturais para as contas públicas.
"Eu sofro bastante, mas eu tenho essas alegrias de olhar uma brecha para encontrar soluções mais estruturadas. Para um cargo simples, no momento que o Brasil está vendendo. Não tem sido fácil para nenhum ministro da Fazenda. Mas eu gosto de olhar tudo, sobretudo se nós conseguimos chegar do outro lado da margem como um país mais organizado", afirmou o ministro em evento da revista piauí em Brasília nesta terça-feira, 3 de junho.
Haddad também disse que "nunca viu" um governo fazer ajustes nas contas públicas sem penalizar os mais pobres.
"Eu nunca vi um governo, e eu falo em nome da área econômica, eu nunca vi um governo se dispor a fazer um ajuste sem penalizar a população mais fragilizada. Isso não aconteceu no Brasil em períodos anteriores", afirmou o ministro.
Sobre a alternativa para a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) proposta pela Fazenda, o ministro disse que a condução pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) é a "melhor possível".
Ele disse que Motta e Alcolumbre abriram a agenda de discussão para outras alternativas que interessam ao País.
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O ex-ministro do Turismo é acusado de tentar obter um aporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sair do Brasil.
Ele foi levado primeiro para o IML, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, para a realização do exame de corpo de delito, e em seguida seguirá para o presídio.
O parlamentar é filho de Gilson Machado, preso nesta sexta-feira (13), em Recife, após ação da Polícia Federal. Ele é acusado de tentar ajudar Mauro Cid a fugir do Brasil.
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