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PF investiga funcionário da Caixa suspeito de desviar mais de R$ 11 milhões de clientes via Pix

Em nota, o banco informou que colabora com a investigação e que "monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos".

Ricardo Lélis

27 de maio de 2025 às 19:45   - Atualizado às 19:45

Agente da Polícia Federal na Caixa

Agente da Polícia Federal na Caixa Foto: Divulgação/ PF

A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam um esquema de fraudes que pode ter desviado mais de R$ 11 milhões da Caixa Econômica.

Policiais federais estiveram nesta terça-feira, 27, em sete endereços no Distrito Federal e em Goiás em busca de provas. Para a Polícia Civil, o valor do desvio é ainda maior e pode chegar a 206 milhões.

Um funcionário do banco é investigado por suspeita de movimentar dinheiro de contas, via Pix, sem autorização. O inquérito foi aberto a partir de uma denúncia da própria Caixa.

Em nota, o banco informou que colabora com a investigação e que "monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos" (leia a íntegra da manifestação ao final da matéria).

A Operação Não Seja um Laranja DF e GO foi autorizada pela 15.ª Vara da Justiça Federal em Brasília. No Distrito Federal, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas regiões de Santa Maria, Vicente Pires e Taboão.

A Justiça Federal também autorizou a quebra dos sigilos de mensagem e bancário dos investigados para rastrear os recursos desviados, além do sequestro de bens até o valor de R$ 11.111 863,13.

Segundo a investigação, contas abertas em nome de "laranjas" foram usadas para movimentar o dinheiro dos golpes. Em troca, as pessoas que "emprestavam" seus Fs e contas receberiam uma comissão, aponta a PF.

Dois investigados foram ouvidos na Delegacia de Repressão a Crimes do Distrito Federal e confessaram ter emprestado as contas em troca de dinheiro, mas alegaram não ter envolvimento nas fraudes.

"As organizações criminosas vêm se valendo cada vez mais desses chamados 'conteiros' ou 'laranjas' para assim pulverizar o dinheiro obtido pelo crime, dificultando o seu rastreamento e a elucidação investigativa", afirma o delegado João Guilherme Carvalho, da Polícia Civil do DF, que participa do inquérito.

O dinheiro também teria sido transferido para empresas de apostas online, as bets.

Os crimes investigados são associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Com a palavra, a Caixa Econômica

A Caixa informa que atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem fraudes e golpes.

Tais informações são consideradas sigilosas e readas exclusivamente à Polícia Federal e demais autoridades competentes, para análise e investigação.

O banco aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança em movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas.

Adicionalmente, a Caixa ressalta que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos.

E a instituição também esclarece que possui estratégias, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento.

Estadão Conteúdo

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