Marina Silva e Túlio Gadêlha. Foto: Divulgação
O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) criticou a declaração do senador Plínio Valério (PSDB-AM) sobre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (assista vídeo abaixo).
Durante uma sessão no Congresso, Plínio afirmou que seria "difícil permanecer seis horas em uma sala com a ministra sem enforcá-la".
De acordo com Túlio Gadêlha, o comentário do senador é "misógino e violento". O deputado destacou a necessidade de responsabilização e afirmou que tomará medidas contra a fala do parlamentar.
Ainda segundo o parlamentar, o Senado deve tratar o caso com seriedade e agir em defesa da ministra.
"Um senador precisa ter responsabilidade com o cargo que ocupa. Essa Casa vai se movimentar em defesa da ministra Marina Silva. A fala dele não ará em branco. Nós repudiaremos sempre qualquer violência contra as mulheres", disse Túlio.
O senador comentou sua fala na quarta-feira (19), dizendo que fez uma brincadeira.
"Eu falei: ‘Imaginem vocês o que é ficar com a Marina por seis horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la’. Todo mundo riu, eu ri [...] Foi brincadeira. Se você perguntar, você faria de novo? Não. Mas se arrependo? Não. Foi uma brincadeira. Agora, o que me encanta é o Senado ficar sensibilizado com uma frase", afirmou Valério.
Plínio Valério ainda disse que tratou Marina com "delicadeza" por ela ser "mulher, ministra, negra e frágil".
"Me acusar de machismo é até engraçado, o meu perfil está lá, é só olhar: eu fiquei viúvo, uma mulher, casei de novo, duas. Tenho três filhas, uma enteada, seis netas, três irmãs’, disse.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), criticou a fala do parlamentar e classificou a declaração como inadequada e agressiva.
"Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada", disse Alcolumbre.
"Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil", afirmou.
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