Edinázio Vieira Arte: Portal de Prefeitura
Sigmund Freud, no leito, preparando a eutanásia, disse: este mundo é uma ilusão. Ele afirmou isso em setembro de 1939, ainda no século XX. Contudo, estamos em outro século, envernizando o discurso de Freud.
A evolução da ciência e o fortalecimento da neurociência aqueceram os debates científicos. Esses apareceram revestidos de uma histeria moderna, um dueto científico com a subjetividade, o ego inflado e o barulho de uma nova "descoberta".
Nunca se falou de tantos novos conceitos e novas teorias. Contudo, com o ar do tempo, percebeu-se a marcha à ré e o silêncio dos "motores".
Onde está o aprofundamento do metaverso que viria reinar em 2024? A cura do Alzheimer, prevista desde "ontem"? A revolução dos humanoides e a substituição dos cérebros humanos, pois esses seriam mais eficazes?
Me pergunto: esses conceitos se criaram, se inventaram ou foram formulados? Em 1974, eu já possuía uma formação em marketing e logo percebi que essa ciência, ou técnica, era um instrumento avassalador, que poderia introduzir "verdades e mentiras", criar um pano de fundo, confundir nuvens com céus, mudar a realidade, construir ilusões como cenários reais. A comunicação está nas mãos de alguns bilionários, e esses criam vários panos de fundo — e a galera sai pelas esquinas divulgando.
Não prego o caos, nem uso tapumes para ignorar o avanço da ciência. Contudo, há um cenário de histeria, onde conglomerados financiam cientistas que servem aos seus senhores — e esses fabricam a ilusão.
Neste século XXI, houve um retrocesso, pois a abertura global, sem regras, sem padrão, e ao mesmo tempo com bastante verniz para meia dúzia de universidades e empresas dos deuses da mídia, gerou — fabricou — uma geração indecifrável.
Ela é compulsiva, automatizada, conectada a um mundo virtual, no faz de contas, ignora a realidade, busca o real e substitui as drogas fabricadas nos guetos por outras drogas, tais como as redes sociais, os aparelhos smartphone, as sintéticas farmacêuticas. Esses estarão indo a um precipício sem retorno.
Essa geração que está sendo incubada nas salas das nossas casas será alguma coisa — não será humanoide, nem gente.
E sua geração, que ultraa a média dos 35 anos de idade, é transitória, perdida e sem rumo — com poucas exceções — pois está interessada em resultados financeiros, enquanto sua cria padece e morre a cada dia ao seu lado.
Assimilamos o código e estamos destruindo o universo e o humano.
Estamos em contagem regressiva. Vivemos num mundo de ilusão. Pois a realidade — pecados, infernos e Satanás — foi substituída. Criamos um mundo da fantasia, e fomos transformados pelos diabos da comunicação.
Pare a Terra, que quero descer!
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"Achamos, numa fração de milésimo de segundo, que esses pensamentos que brotam ou brotaram são inadequados, impróprios, malucos ou "muita areia para o nosso caminhão", diz colunista.
"Tem tantas situações de paranoia que certamente você, leitor, vai se encaixar em uma história dessas até o final do texto", diz colunista.
"Nós, personagens de Deus, habitamos na sua mente e vivemos também num mundo idealizado por Ele", diz colunista.
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