Sintomas da Dengue e Larvas do Mosquito Foto Montagem/Portal de Prefeitura
Você já teve dengue? Então é bom redobrar a atenção: a segunda infecção pelo vírus pode ser muito mais perigosa do que a primeira. Embora a maioria dos casos de dengue seja leve ou até assintomática, uma nova exposição ao vírus pode desencadear uma reação exagerada do sistema imunológico, aumentando o risco de quadros graves, como hemorragias, choque circulatório e até falência de órgãos.
A dengue é causada por quatro sorotipos diferentes do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti. Ao ser infectado por um deles, o organismo cria imunidade apenas contra aquele tipo específico. Isso significa que, mesmo após se recuperar da doença, a pessoa continua vulnerável aos outros três tipos do vírus.
O problema começa justamente quando o sistema imune tenta combater um novo sorotipo. Os anticorpos gerados na primeira infecção podem se ligar ao novo vírus, mas sem neutralizá-lo. Com isso, acabam facilitando a entrada do vírus nas células e sua multiplicação. Esse processo, conhecido como potencialização dependente de anticorpos (ADE), pode tornar a infecção ainda mais agressiva.
Estudos internacionais reforçam essa preocupação. Uma pesquisa da Universidade de Tóquio apontou que o risco de desenvolver complicações graves na segunda infecção é quase 24 vezes maior. Outros fatores, como o sorotipo envolvido, genética do paciente, comorbidades e até deficiências nutricionais, também influenciam na gravidade da doença.
Segundo especialistas, o agravamento costuma ocorrer justamente após a aparente melhora inicial. A febre desaparece, mas os sintomas mais sérios podem surgir logo em seguida. Por isso, é essencial conhecer os sinais de alerta, como dor abdominal intensa, sangramentos, vômitos persistentes, palidez e queda súbita de temperatura corporal.
A prevenção ainda é a melhor defesa. Além do combate ao mosquito transmissor, a vacinação tetravalente é uma aposta promissora para evitar infecções graves. Desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, a vacina protege contra os quatro sorotipos e pode ser aplicada com segurança em quem já teve dengue.
Em caso de suspeita da doença, jamais se automedique. Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios e corticoides, podem agravar o quadro. O ideal é procurar atendimento médico imediatamente.
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Ao vaporizar, a pessoa não apenas consome nicotina, mas também inala compostos químicos que não foram testados ou aprovados para esse tipo de uso.
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