Bebê reborn vira sócio torcedor de clube. Foto: Divulgação
O Leça Futebol Clube, time da terceira divisão do Campeonato Português, anunciou, na quarta-feira, 4 de junho, que ará a aceitar bebês reborn no programa oficial de sócio-torcedor.
A medida, considerada curiosa e até inusitada por muitos torcedores, já está em vigor e inclui bonecos hiper-realistas na categoria infantil do plano.
Os chamados "bebês reborn" são réplicas extremamente detalhadas de recém-nascidos, confeccionadas com materiais que simulam textura e peso real.
O clube português, ao integrar os reborn ao quadro associativo, tornou-se a primeira equipe de futebol a adotar oficialmente esse tipo de "torcedor".
De acordo com o Leça, os bonecos se enquadram na categoria “Criança” do programa. A inclusão garante aos "reborn" os mesmos direitos previstos para crianças reais, incluindo prioridade na compra de ingressos, descontos na bilheteira e na loja oficial, além do o à rede de parceiros do clube e até participação em eleições.
Apesar de o plano ser gratuito, o clube cobra uma taxa simbólica de 5 euros (equivalente a R$ 32) no momento da inscrição. O valor cobre os custos istrativos e de registro do novo “torcedor” na base de dados do time. A adesão é feita presencialmente ou por meio da plataforma oficial do Leça Futebol Clube.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), vetou integralmente o projeto de lei para criar o "Dia da Cegonha Reborn", com o intuito de homenagear o trabalho das artesãs que criam os bonecos hiper-realistas.
No dia 2 de julho, Paes publicou uma foto do veto em seu perfil do X (Twitter) e escreveu "Com todo respeito aos interessados mas não dá".
O projeto do "Dia da Cegonha Reborn" foi aprovado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 8 de maio - diante da repercussão que os bonecos ganharam no País. Caso fosse sancionada a proposta, a data escolhida para a comemoração seria no dia 4 de setembro.
De acordo com o relator do projeto, vereador Vitor Hugo (MDB), a justificativa para a criação da data comemorativa é valorizar o trabalho das "cegonhas" - nome dado às artesãs que confeccionam os bonecos.
"O nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn, porém, os seus filhos são enviados por cegonhas, sendo esse o nome conferido às artesãs que customizam bonecas para se parecerem com bebês reais", diz o relator.
O texto de justificativa ressalta ainda a importância desses bonecos para pessoas que perderam um filho.
"Tem sido utilizada em diversos países como forma de lembrança de um filho pequeno ou de um bebê que não sobreviveu, e ainda, tem contribuído para transformar os adultos colecionadores em mamães e papais, que am a adotar essas experiências em suas vidas reais."
Este não é o único projeto de lei em tramitação no País abordando a febre dos bebês reborn. Outros - um nacional e outro paulistano - visam proibir o uso dos bonecos em serviços públicos de saúde ou para tentar tirar proveito de benefícios legais para crianças de colo.
Esse tipo de boneco pode custar entre R$ 750 e R$ 9,5 mil, a depender do material e da complexidade de produção. Os bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos, se tornaram a nova polêmica das redes sociais no Brasil nas últimas semanas.
Vídeos publicados no TikTok e no Instagram mostram adultos tratando o brinquedo como crianças de verdade, agendando consultas médicas, dando mamadeira, trocando de roupa, levando para ear e até tentando usar assento e filas preferenciais.
De um lado, há quem critique e até questione a sanidade dos adultos que supostamente têm tratado os bonecos como filhos "de verdade". Já outra parte dos internautas aponta um suposto viés machista nos argumentos. Há também quem cite que os vídeos são feitos somente para viralizar na internet.
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