Andrew Bostinto conquistou não apenas o palco do fisiculturismo, mas também o reconhecimento pela sua trajetória de vida crédito: Reprodução/Redes Sociais
Aos 100 anos de idade, o norte-americano Andrew Bostinto emocionou e surpreendeu o público ao se tornar oficialmente o fisiculturista mais velho do mundo ao subir no palco de uma competição de fisiculturismo natural nos Estados Unidos. O feito aconteceu em 11 de maio de 2025, durante um evento organizado pela National Gym Association (NGA), na Flórida.
Mais do que impressionar pelo físico, Bostinto carrega consigo uma trajetória de vida marcada por superação, disciplina e serviço ao país. Ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, ele iniciou sua jornada no treinamento físico ainda em 1938, bem antes de os holofotes do esporte o reconhecerem. Seu compromisso com a saúde e com o fisiculturismo natural o acompanhou por décadas, culminando agora em um feito histórico: se tornar o fisiculturista mais velho do mundo.
Fundador da NGA, Bostinto sempre defendeu uma abordagem ética e limpa para o fisiculturismo, rejeitando o uso de anabolizantes, hormônios e outras substâncias proibidas. A entidade criada por ele em 1979 promove competições baseadas em exames antidoping e valorização da performance natural.
Apesar do destaque e da notoriedade alcançada, o Guinness World Records recusou reconhecer oficialmente o recorde de Bostinto como o fisiculturista mais velho do mundo, alegando que ele não pertence à Federação Internacional de Fisiculturismo e Fitness (IFBB). A decisão gerou críticas e abriu debate sobre critérios de reconhecimento, além de levantar suspeitas sobre interesses financeiros — já que a homologação do recorde exigiria uma taxa mínima de US$ 16.000.
Mesmo sem a chancela do Guinness, Andrew Bostinto se tornou símbolo de longevidade ativa e inspiração para milhões. Sua presença em cena reforça que a idade pode ser apenas um número, e que dedicação, propósito e saúde são forças transformadoras em qualquer fase da vida.
O feito de Bostinto já entrou para a história não apenas como o do fisiculturista mais velho do mundo, mas também como um manifesto silencioso sobre o poder da persistência, da ética esportiva e da superação pessoal. Um legado que vai muito além dos troféus.
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