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Descubra como se proteger da doença descoberta há mais de 60 anos que voltou a preocupar o Brasil

Os sintomas são parecidos com os da dengue e de outras arboviroses e sua transmissão é através do mosquito "maruim".

Eduarda Queiroz

10 de junho de 2025 às 17:45   - Atualizado às 17:45

Mulher doente.

Mulher doente. Foto: Freepik

Uma febre alta, acompanhada de dor de cabeça, mal-estar e dores no corpo, tem deixado médicos em alerta e moradores assustados em várias regiões do Brasil. Os sintomas lembram uma virose comum, mas a origem é bem diferente e surpreendente.

O que pouca gente sabe é que esse vírus, que já infectou milhares de pessoas em 2024 e continua avançando em 2025, foi descoberto no Brasil há mais de 60 anos.

Trata-se da febre Oropouche, uma arbovirose causada por um vírus do gênero Orthobunyavirus. De acordo com o Ministério da Saúde, o país registrou 13.782 casos confirmados da doença em 2024. Em 2025, o número já a de 2.790 casos e continua crescendo.

A transmissão do vírus é vetorial, feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto pode transmitir o vírus para uma pessoa suscetível.

Quais os sintomas da doença?

Os sintomas são parecidos com os da dengue e de outras arboviroses: febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

O que fazer se estiver com suspeita?

Os sintomas de Oropouche podem ser confundidos com os de outras arboviroses e doenças febris agudas. Por isso, no início dos sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima.

Como se proteger?

Não existe vacina nem tratamento específico. Por isso, a melhor forma de se proteger é evitar o mosquito:

  • Use roupas que cubram braços e pernas, com meias e sapatos fechados;
  • Coloque telas nas janelas ou durma com mosquiteiro de trama bem fina (menor que 1,5 mm);
  • Repelentes podem ajudar, mesmo sem comprovação contra o maruim;
  • Mantenha o quintal limpo e sem folhas acumuladas, principalmente se houver plantações por perto;
  • Gestantes devem evitar limpar o quintal ou ficar expostas em horários de maior atividade do mosquito;
  • O vírus já foi detectado em urina e sêmen, então o uso de preservativo também é recomendado como precaução.

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