10 de março de 2025 às 18:40 - Atualizado às 19:06
Padilha, Lula e Gleise Hoffmann Foto: Instagram/reprodução
O presidente Lula deu posse ao novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), Gleisi Hoffmann, nesta segunda-feira, 10 de março, no Palácio do Planalto.
Contudo, na cerimônia, Padilha enalteceu o trabalho de reconstrução do ministério e do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a gestão da ministra Nísia Trindade.
Sendo assim, o novo ministro listou compromissos como atualizar a tabela SUS para melhorar as condições de atendimento, priorizar a expansão do plano nacional de vacinação e ampliar a capacidade de atendimento de especialidades com vista à redução acelerada das filas e do tempo de espera.
Sua substituta na SRI, Gleisi Hoffman, assinalou compromisso de ampliação do diálogo entre os Poderes e com a sociedade por meio do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, que reúne lideranças empresariais, dos trabalhadores, movimento sociais, da academia, da ciência e da cultura –, que a a coordenar.
Sendo assim, Gleisi fez uma defesa contundente da política econômica – responsável pelos melhores indicadores de emprego, renda e crescimento econômico.
Dirigindo-se ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou compromisso de agregar Executivo e Legislativo na continuidade da pauta econômica.
Alertou para a importância da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e deste ano e, ainda, da elevação da faixa de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.
Nísia Trindade, ao se despedir, lembrou que aos dois de trabalho à frente da reconstrução do Ministério da Saúde somam-se outros quatro de muita luta.
“Foram seis anos de trabalho muito intenso em prol da saúde e da defesa da democracia”, em referência aos anos de tentativas de destruição – de uma e de outra – pelo governo anterior, quando atuava como cientista da Fiocruz, da qual foi presidenta duas vezes eleita.
Nísia fez um balanço minucioso de sua gestão e acolheu o novo ministro Padilha, sendo ovacionada pelo público que lotou o Palácio do Planalto.
Portanto, assegurou que seguirá trabalhando arduamente em defesa do projeto pelo qual o governo do presidente Lula foi eleito.
A troca de comando no Ministério da Saúde foi anunciada por Lula no dia 25 de fevereiro.
Assim sendo, na ocasião, o presidente agradeceu à então ministra, Nísia Trindade, pelo trabalho e dedicação à frente do ministério.
A transição de comando na Saúde foi iniciada com uma reunião de trabalho entre o futuro titular da pasta, Alexandre Padilha, e Nísia Trindade.
Padilha, que é médico e retornará à pasta que já comandou entre 2011 e 2014, afirmou que a meta de reduzir o tempo de espera para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) será prioridade.
“A partir de agora minha dedicação total é pelo desafio que o presidente Lula estabeleceu, que é uma obsessão minha enquanto ministro, enquanto médico, que é reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento de saúde no nosso País”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.
Desde 2023, Padilha estava à frente da pasta das Relações Institucionais que é responsável pela articulação política entre o Governo Federal e o Congresso Nacional.
Portanto, no final de fevereiro, o presidente Lula se reuniu com a então deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e a convidou para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, substituindo Padilha.
Na ocasião, Lula se manifestou em uma rede social e desejou um “bom trabalho” à nova ministra.
Contudo, pelas redes sociais, a futura ministra agradeceu a “confiança e o estímulo” do presidente Lula.
“Sempre entendi que o exercício da política é o caminho para avançarmos no desenvolvimento do país e melhorar a vida do nosso povo. É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas”, escreveu.
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O ministro da Justiça defende que existem precedentes fortes de cooperação entre os países para esse tipo de caso.
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