Três presídios de Pernambuco são revistados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais. Foto: Divulgação
A Secretaria de istração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP) está participando, até esta sexta-feira, 21 de março, da sétima fase da Operação Mute, realizada em todo o Brasil pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Em Pernambuco, as revistas estão sendo realizadas em três unidades prisionais da Região Metropolitana e Interior do estado e conta com a atuação de policiais penais da Gerência de Operações e Segurança (GOS) e da Unidade de Operações com Cães (Unoc), ambas da SEAP.
O objetivo da ação, que ocorre simultaneamente em todas as unidades federativas do país, é combater a atuação das organizações criminosas e proporcionar a redução de homicídios e demais crimes no cenário nacional. O foco é a retirada de celulares e demais materiais irregulares do interior das unidades prisionais.
Na terça-feira, 18 de março, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou um relatório que detalha problemas em 11 presídios de Pernambuco. Entre as unidades inspecionadas, o Presídio de Igarassu, no Grande Recife, chamou atenção pela descoberta de um verdadeiro "resort do crime". A Polícia Federal (PF) identificou um esquema criminoso operado com a participação do então diretor da unidade e de policiais penais.
De acordo com o MPF, a unidade apresentava irregularidades como a venda de espaços para detentos dormirem e uma superlotação que ultraava 400%. O relatório também menciona um ambiente de "corrupção institucionalizada", com tráfico de drogas e comércio ilegal de itens básicos dentro da prisão.
As informações foram coletadas durante vistorias realizadas em 2024 e embasaram as investigações da Operação La Catedral, deflagrada pela PF em fevereiro. A operação revelou que, com a conivência do diretor Charles Belarmino de Queiroz e de agentes penitenciários, presos mantinham uma rotina de luxo, promoviam festas privadas, operavam um laboratório de drogas e continuavam cometendo crimes de dentro da unidade.
Durante a inspeção do MPF, o então diretor do presídio recebeu os membros do órgão com risadas e declarações como: “não tenho controle de nada aqui” e “vocês acham que sou eu quem manda aqui?”.
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Segundo o Simpere, parte do valor - 70% - foi devolvido após pressão da categoria, mas o sindicato segue cobrando a devolução integral.
A reunião foi acompanhada pela prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba mãe de Kaio e por Dário Novaes Ferraz, pai do secretário.
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