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07 de fevereiro de 2025 às 08:35 - Atualizado às 09:15
Deslizamento do Córrego da Bica: perícia afirma que filha lutou até a morte para salvar a si e à mãe Foto: Reprodução / Redes Sociais / TV Globo
Na madrugada de quinta-feira, 6 de janeiro, um deslizamento de barreira atingiu o Córrego da Bica, no bairro do arinho, Zona Norte do Recife, resultando na morte de duas mulheres.
Maria da Conceição, técnica de enfermagem de 51 anos, e sua filha Nicolle Kelli, de 23 anos, foram as vítimas. A Prefeitura do Recife confirmou as mortes e iniciou os esforços para prestar apoio às famílias afetadas.
O perito criminal Severino Arruda, que esteve no local, revelou que o deslizamento de barreira praticamente destruiu a casa onde as vítimas moravam.
Embora as vítimas não tenham apresentado grandes ferimentos, algo chamou a atenção: Nicolle foi encontrada com os braços semiflexionados. Isso sugere que ela tentou, com grande esforço, salvar sua mãe e a si mesma, tentando remover os escombros.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) registrou o incidente por volta das 3h48. As equipes de resgate da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente ao local para auxiliar os familiares e avaliar os danos na área.
Logo após o ocorrido, o prefeito João Campos usou suas redes sociais para expressar pesar e oferecer apoio.
"Infelizmente, um deslizamento de barreira vitimou duas pessoas no Córrego da Bica, em arinho. Nossas equipes de Defesa Civil, Assistência Social e Corpo de Bombeiros estão no local para dar todo o e necessário", afirmou.
Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) registrou o incidente por volta das 3h48. As equipes de resgate da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente ao local para auxiliar os familiares e avaliar os danos na área.
O coronel Cássio Sinomar, secretário executivo da Defesa Civil do Recife, informou que as equipes haviam vistoriado mais de 400 imóveis da região em ações preventivas. Contudo, ele destacou que, após o deslizamento, a situação mudou.
“Agora, vamos precisar reavaliar as condições de risco. Casas que antes apresentavam um perigo menor provavelmente estão em risco elevado”, alertou Sinomar.
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