Pernambuco, 15 de Junho de 2025

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PF faz operação em municípios contra crimes à istração pública e de lavagem de dinheiro

As investigações, iniciadas em 2023, identificaram um suposto esquema criminoso de fraudes licitatórias a partir da celebração de um contrato público com um município da mata norte do Estado.

05 de junho de 2025 às 07:03   - Atualizado em 06 de junho de 2025 às 13:43

a partir da celebração de um contrato público com um município da mata norte do Estado.

a partir da celebração de um contrato público com um município da mata norte do Estado. Foto: Divulgação

A Polícia Federal no Estado de Pernambuco, com apoio da Controladoria-Geral da União, deflagrou, na manhã da quinta-feira, 5 de junho, a denominada Operação Firenze, com a finalidade de reprimir a atuação de uma organização criminosa especializada na prática de fraudes a licitações públicas promovidas por diversos municípios do Estado e lavagem de dinheiro. 

As investigações, iniciadas em 2023, identificaram um suposto esquema criminoso de fraudes licitatórias consistente na frustração do caráter competitivo dos certames, intensificado a princípio a partir da celebração de um contrato público com um município da mata norte do Estado.

Ainda segundo restou apurado as empresas do grupo criminoso investigado mantém contratos de terceirização de mão de obra com diversos municípios do Estado de Pernambuco, além do próprio governo estadual, os quais, somente entre os anos de 2021 e 2024, geraram receitas de R$ 881.928.931,85 para os envolvidos no esquema. 

Além dos indícios de fraudes identificados até o momento, também foram reunidos elementos que apontam para a prática de atos típicos de branqueamento de capitais (Lavagem de Dinheiro), tais como a compra de itens de luxo com dinheiro em espécie, utilização de contas dos chamados “laranjas”, saques e depósitos de valores fracionados, dentre outros.

Ao todo, 95 policiais federais, seis auditores da Controladoria-Geral da União, dão cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão nos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba e São Paulo, além de diversas outras medidas judiciais cautelares como prisão, proibição de contato entre os investigados e a atuação concomitante das empresas investigadas em processos licitatórios.   

Os crimes investigados são de Organização Criminosa (Art. 1º, §1º da Lei nº 12.850/13), Lavagem de Dinheiro (Art. 1º da Lei nº 9.613/98) e de Fraude à Licitação (Art. 337-F e 337-L, do Código Penal), cujas penas máximas, somadas, podem ultraar 30 (trinta) anos de reclusão. A denominação da Operação faz referência à cidade italiana de Firenze, onde foi fundada a marca de itens de luxo favorita de um dos principais investigados, que costumava adquiri-los com frequência, quitando-os sempre por meio de vultosos pagamentos em espécie.

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