Recife é a capital brasileira mais desigual; Fernanda Estelita traz análise sobre a questão - Joana Soarez/Agência Pública
O Recife ocupa a 21ª colocação entre as 27 capitais brasileiras no ranking de qualidade de vida urbana, de acordo com o Índice de Progresso Social (IPS) de 2024. A capital pernambucana também aparece em 8º lugar entre as nove capitais do Nordeste, com uma pontuação de 63,73 — revelando um cenário de desigualdade e infraestrutura ainda limitada.
O estudo, realizado em parceria por instituições como Imazon, Fundación Avina e Amazônia 2030, avalia indicadores sociais e ambientais para medir se os recursos públicos realmente impactam a vida da população. No contexto nacional, o Recife ficou apenas na 693ª posição entre os 5.570 municípios avaliados.
No estado de Pernambuco, a cidade foi superada até mesmo por municípios menores, como Olinda, Caruaru e Carpina, e também pelo distrito de Fernando de Noronha, que teve o melhor desempenho local.
Apesar dos dados desfavoráveis, a Prefeitura do Recife defendeu as ações em curso. A istração destacou investimentos na área da saúde, como a ampliação da Estratégia de Saúde da Família, e melhorias em unidades escolares e creches. No setor habitacional, informou ter viabilizado mais de 4 mil moradias desde 2021 e entregado seis conjuntos habitacionais.
Entretanto, os números do IPS indicam que esses esforços ainda não se refletem em ganhos expressivos na qualidade de vida da população. Em segurança, por exemplo, a responsabilidade constitucional é dos estados, mas a gestão municipal citou iniciativas como a ampliação dos Centros Comunitários da Paz (Compaz).
A prefeitura também mencionou uma queda na desigualdade de renda, com base no Índice de Gini, mas o Recife ainda figura entre as capitais mais desiguais do país, ocupando a 14ª posição em 2023.
O levantamento reforça a urgência de políticas públicas mais eficazes e contínuas para enfrentar os desafios históricos da capital pernambucana.
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