Maria Paula Siqueira Campos é presa após quase 26 anos Fotos: Reprodução/ Redes Sociais
A Polícia Civil prendeu, na sexta-feira, 6 de junho, no Recife, a advogada Maria Paula Siqueira Campos, condenada por mandar matar o próprio marido, o empresário Mário Celso Cavalcanti, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O crime ocorreu em 15 de setembro de 1999, e a prisão foi realizada quase 26 anos depois.
Maria Paula foi detida no bairro de Paissandu, na área central da capital pernambucana, por agentes da Delegacia de Joana Bezerra, que cumpriram um mandado de prisão preventiva.
Após a captura, ela foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, Zona Oeste da cidade.
A advogada foi condenada a 28 anos de prisão em 2016, mas não compareceu ao julgamento e estava foragida desde então.
À época do crime, Maria Paula trabalhava como defensora pública no Juizado de Pequenas Causas de Caruaru. Já Mário Celso, que atuava no setor imobiliário e havia sido secretário de Finanças do município, era uma figura bastante conhecida na cidade.
O assassinato aconteceu logo após o casal e o filho mais velho, então com 12 anos, chegarem em casa no bairro Maurício de Nassau.
Quando a esposa e o menino desceram do carro e entraram na residência, dois homens em uma moto se aproximaram e atiraram contra Mário Celso, atingindo-o na cabeça.
Segundo as investigações, Maria Paula arquitetou o crime com a ajuda de Maria Aparecida de Menezes, condenada a 24 anos de prisão em 2013. O executor foi José Aelson dos Santos, condenado em 2004 a 19 anos de prisão.
O inquérito apontou motivação financeira para o homicídio. Mário Celso negociava um terreno de 30 hectares, avaliado em R$ 400 mil, e tinha uma herança de R$ 700 mil para receber.
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A medida é um desdobramento da investigação que apontou que o atleta forçou um cartão amarelo em partida do Campeonato Brasileiro de 2023 para beneficiar familiares.
O pedido é válido para os eventos que sejam realizados até 29 de junho, e deve ser feitos com 15 dias de antecedência em relação à data dos festejos.
O motorista itiu que havia utilizado placas falsas para embarcar a mercadoria e indicou que elas estavam guardadas na cabine do veículo.
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