Jovens são assassinados após saída do festival No Flow, com show de Oruam, em Olinda. Foto: Divulgação
A madrugada de domingo, 11 de maio, foi marcada por violência após o encerramento do festival de trap "No Flow", realizado no Memorial Arcoverde, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Dois jovens morreram baleados na cabeça na saída do evento. A Polícia Civil trata o caso como duplo homicídio.
As vítimas foram identificadas como João Victor Nogueira da Silva, de 24 anos, e Dorival Francisco Luz Neto, de 21 anos.
Dorival estava no local por volta das 3h quando foi surpreendido por criminosos que queriam roubar seus pertences.
Familiares de João Victor relataram que ele trabalhava como motorista de aplicativo e apenas aguardava o encerramento do festival para fazer corridas.
A suspeita da polícia aponta para uma dupla armada que os seguiu em um carro e, em seguida, os abordou de forma violenta.
Um parente afirmou que os bandidos exigiram que os dois jovens virassem de costas e, em seguida, atiraram na nuca de cada um. As vítimas ainda foram levadas por uma equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar para a UPA da Tabajara, mas não resistiram aos ferimentos.
A tragédia gerou expôs uma sequência de problemas de segurança no entorno do evento. Além do duplo homicídio, participantes relataram brigas, agressões e tentativas de invasão durante e após os shows. O festival reuniu nomes de destaque da cena do trap nacional, como MC Hariel, Oruam, MC Cabelinho e Orochi.
A produção do festival, organizada pelas empresas 18K Produções e WR Produções, se manifestou por meio de nota. As empresas afirmaram que lamentam profundamente os incidentes ocorridos na reta final do evento e se solidarizam com todos os afetados.
Elas destacaram que o tiroteio aconteceu fora da área do festival, em espaço público, e que as vítimas não participavam diretamente da festa naquele momento.
A nota também informou que a produção contratou uma equipe privada de segurança, com revista pessoal nos os e monitoramento interno.
Mesmo assim, as empresas reconheceram que cenas de violência e desordem ocorreram no entorno e investigam, junto à equipe de segurança, as falhas denunciadas nas redes sociais. As organizadoras prometeram tomar medidas cabíveis após a apuração dos fatos.
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Com a chegada desses novos agentes, o efetivo agora soma 154 profissionais.
O documento garante, a partir de agora, a legalidade plena da propriedade das famílias que, por muito tempo, esperou por essa regularização.
Pessoas que estavam próximas se mobilizaram rapidamente para tentar reanimar o animal, mas ele não resistiu aos ferimentos.
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