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Sindicato dos profissionais de Ensino critica gestão João Campos por descumprimento do piso salarial

Para a coordenadora geral do SIMPERE, Anna Davi, essa postura demonstra o descaso da prefeitura com os profissionais da educação.

Ricardo Lélis

26 de março de 2025 às 14:43   - Atualizado às 14:46

SIMPERE critica João Campos.

SIMPERE critica João Campos. Fotos: Portal de Prefeitura e Filipe Gondim

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE) realizou, na terça-feira, 25 de março, uma assembleia no Teatro da Boa Vista, no centro do Recife, para discutir a campanha salarial da categoria.

O principal foco do encontro foi o descumprimento do piso salarial do magistério pela Prefeitura do Recife e a definição do plano de lutas para os próximos meses.

Desde o final de 2024, o reajuste do piso nacional do magistério está em vigor, conforme determinação do Governo Federal, mas a gestão municipal ainda não cumpriu a medida.

Para a coordenadora geral do SIMPERE, Anna Davi, essa postura demonstra o descaso da prefeitura com os profissionais da educação.

“O pagamento do piso não é uma concessão, é um direito garantido por lei. A prefeitura precisa cumprir sua obrigação e abrir um canal de negociação com a categoria”, afirmou.

Durante a assembleia, a categoria aprovou um plano de lutas que reforça a mobilização em torno de pautas que vão desde o reajuste de pelo menos 6,27% em toda a carreira, cumprindo o piso e com pagamento retroativo a janeiro, até a exigência de  acréscimo da carga horária para 150h, visando garantir o cumprimento da Lei do Piso também no que se refere ao 1/3 de aula-atividade.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Outra demanda fundamental é a reestruturação da carreira, com o aumento dos percentuais de interstício e de titulação, garantindo melhores condições de progressão e valorização de profissionais da educação.

A coordenadora geral do sindicato, Jaqueline Dornelas, destacou a importância da mobilização e reforçou que qualquer negociação deve partir do cumprimento integral do piso e da valorização da carreira.

"Os professores do Recife estão há anos lutando por melhores condições e não aceitaremos propostas que desrespeitem nossos direitos. Quando falamos em um reajuste que cumpra o piso, de pelo menos 6,27% em toda a carreira, queremos dizer que este é o mínimo, porque sabemos que o Recife pode mais", finalizou.

Como parte das mobilizações definidas na assembleia, no próximo dia 28 de março, o SIMPERE participa de uma mesa setorial de negociação com a Prefeitura do Recife.

O sindicato reafirma a necessidade de uma resposta concreta da gestão municipal às reivindicações da categoria e seguirá pressionando para que os direitos dos profissionais da educação sejam respeitados.

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