Vai ter Baile do Inferninho. Foto: Reprodução / Redes sociais
O tradicional Baile do Inferninho, realizado na comunidade da UR-01, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, segue envolto em polêmicas e incertezas. Conhecido por reunir dezenas de pessoas ao som de paredões e músicas de diversos estilos, o evento tem sido alvo constante de denúncias por perturbação do sossego e pautado por políticos locais.
No último fim de semana, uma ação de fiscalização feita pela Polícia Militar impediu a realização do baile, que costuma acontecer durante as madrugadas. A operação foi motivada por uma série de reclamações de moradores da região, que relatam transtornos causados pelo som alto, aglomerações e trânsito comprometido.
Por enquanto, não há confirmação oficial de que o Baile do Inferninho acontecerá neste fim de semana. Enquanto isso, cresce a expectativa, tanto de quem espera a retomada do evento, quanto de quem torce pelo seu fim definitivo.
A deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) apresentou o Projeto de Lei PL 2711/2025, que visa proibir os chamados “bailes do inferninho”. A proposta tem como objetivo inibir a realização dessas festas clandestinas no Recife e em cidades de todo o Brasil.
Durante discurso no plenário, a parlamentar destacou os problemas associados a esse tipo de evento, especialmente o chamado Baile do Inferninho, que ocorre no Recife. Segundo a deputada, nesses locais há pornografia, uso de drogas, apologia ao crime, falta de higiene e desordem.
"Eu venho a essa tribuna mais uma vez, para dar voz ao povo trabalhador e honesto do meu estado de Pernambuco, do meu Recife, que está sofrendo com um verdadeiro tormento que se espalha pelas madrugadas, que são chamados Bailes do Inferno. O nome é bem propício. O que está acontecendo na nossa cidade é um absurdo, né?", disse a deputada.
A parlamentar também mencionou comunidades específicas afetadas pelos eventos e denunciou o impacto na vida dos moradores.
"Muita gente quer saber o que está acontecendo na UR1 e também em outras comunidades do Recife. Viraram um território de crime, de drogas, do tráfico e do desrespeito total a quem quer dormir e precisa acordar cedo para trabalhar. Enquanto a baderna vai correndo solta", continuou.
Clarissa também afirmou que manifestações culturais legítimas devem seguir os princípios legais e respeitar a comunidade local.
"Manifestação cultural de verdade respeita a lei e a vizinhança. Esses eventos clandestinos são uma afronta à dignidade de pais, mães, crianças, idosos e pessoas com TEA que não conseguem mais dormir em paz!".
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