Professores do Recife cobram prefeito João Campos Fotos: Portal de Prefeitura e Reprodução/ Redes Sociais
O Sindicato das Professoras e Professores da Rede Municipal do Recife (SIMPERE) volta a denunciar a postura da gestão João Campos, que aplicou descontos nos contracheques das professoras e professores que participaram da paralisação.
Parte do valor - 70% - foi devolvido após pressão da categoria, mas o sindicato segue cobrando a devolução integral, uma vez que o direito de greve é garantido por lei e não deveria ser punido com retaliações salariais.
"A prefeitura agiu com autoritarismo ao descontar os dias parados, ignorando que a greve é um instrumento legal da classe trabalhadora. A devolução parcial não repara o dano nem a tentativa de enfraquecer um movimento legítimo. Exigimos respeito à nossa luta", afirma Jaqueline Dornelas, da direção do SIMPERE.
Além disso, o sindicato tem pressionado a gestão para que envie com urgência à Câmara Municipal o Projeto de Lei (PL) que formaliza o reajuste acordado com a categoria.
Na última segunda-feira (10), representantes do SIMPERE estiveram reunidos com a Secretária de Educação para tratar do tema. Durante o encontro, também foi reafirmado o compromisso de que a reposição das aulas aconteça respeitando a autonomia das unidades educacionais.
"Queremos garantir que o que foi acordado com a categoria seja cumprido na íntegra. E isso inclui, também, que as escolas tenham liberdade para organizar a reposição das aulas de acordo com suas realidades. Seguiremos firmes na cobrança por respeito e pela valorização da nossa profissão", afirma Anna Davi, também da direção do sindicato.
O SIMPERE reforça que a luta por condições dignas de trabalho e por uma educação pública de qualidade não se encerra com o fim da greve.
As diretoras do Simpere, Jaqueline Dornelas e Anna Davi, se manifestaram na última quarta-feira, 11 de junho, cobrando o prefeito João Campos (PSB) para cumprir o acordo junto a categoria e enviar o projeto de lei à Câmara Municipal.
Segundo as dirigentes, caso a proposta não chegue na Casa, será realizada uma manifestação na prefeitura próxima segunda (15), mas se o projeto estiver na Câmara nesse dia, a categoria estará presente na votação para pressionar para sua aprovação e que o reajuste seja implementado ainda neste mês de junho.
O compromisso prevê um reajuste de 3% e um abono de 3,27%, em parcela única, referente ao período de janeiro a dezembro de 2025, sem incorporação à carreira.
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